E o estilista mineiro Ronaldo Fraga emocionou os cinéfilos que enfrentaram a estrada para as terras de Tiradentes com um desfile de roupas brancas.
A ideia era homenagear os mais de 500 filmes nacionais patrocinados pela Petrobrás e comemorar o momento de maior produção e crença na sétima arte brasileira. O resultado foram várias versões de macacões como tela onde Ronaldo decidiu projetar seus filmes preferidos. “A cena mais maravilhosa do cinema brasileiro, foi o momento que Fernanda Montenegro passou um resto de batom em Central do Brasil. É gentil e delicado.”, conta o estilista. Outras criações tupiniquins que ele amou? O Cheiro do Ralo, O Homem que Copiava, Saneamento Básico e até O Menino Maluquinho! Para completar o look, sapatos verde e amarelo é claro. E na trilha, um clima nostálgico: Ernesto Nazareth e músicas dos anos 20 no Cine Odeon.
Mas não é só de belas imagens e tecidos que vive Ronaldo Fraga! Entre o vai-e-vem pré-desfile, ele foi cumprimentar a nova ministra da cultura, Ana de Hollanda, e disse “Acredito na gestão de Ana e, podem falar o que for, mas o Ministério da Cultura apareceu e cresceu demais nos últimos anos e isso não teria acontecido sem o Gilberto Gil e o Juca”. Animado, ele não esconde a emoção ao falar da conquista da moda brasileira ao ser admitida como “cultura” pelo Ministério. No entanto, adverte: “O grande desafio agora é o setor se entender como cultura e saber que proveito tirar disso”.No final, os diretores da Petrobrás foram agradecer Ronaldo pela homenagem poética. Ele, com aquele sotaque que só os mineiros têm, acena falando. “Que isso! Fazer roupa é fácil. Complicado é encontrar gente como vocês que topem fazer essas coisas e apóiem a arte no Brasil.
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